Os
casos de câncer no testículo correspondem a 5% do total de casos de
câncer entre os homens, e em 2015 foi responsável pela morte de 359
pessoas. Esses números fazem parte do último levantamento do Instituto
Nacional de Câncer (INCA).
Apesar disso, esse tipo de câncer é facilmente curado quando
detectado precocemente, principalmente quando realizado o autoexame. Na
infância, é importante o exame do pediatra para verificar se a descida
dos testículos para a bolsa escrotal (popularmente conhecida como
“saco”) ocorreu normalmente.
“O autoexame é muito importante, pois é a melhor forma de prevenção dessa doença. Se você reparar qualquer nódulo no testículo ou anormalidade, procure imediatamente o médico. O testículo não uma região onde deva aparecer absolutamente nada ”, explica o doutor Franz Campos, é chefe do serviço de Urologia do INCA.
“O autoexame é muito importante, pois é a melhor forma de prevenção dessa doença. Se você reparar qualquer nódulo no testículo ou anormalidade, procure imediatamente o médico. O testículo não uma região onde deva aparecer absolutamente nada ”, explica o doutor Franz Campos, é chefe do serviço de Urologia do INCA.
O sintoma mais comum é o aparecimento de um nódulo duro, geralmente
indolor, que tem o tamanho aproximado ao de uma ervilha. Mas é preciso
ficar atento a outras alterações, como aumento ou diminuição no tamanho
dos testículos, nódulos ou endurecimentos, dor imprecisa na parte baixa
do abdômen, sangue na urina e aumento ou sensibilidade dos mamilos. Em
qualquer desses casos, é importante realizar um consulta com um
urologista.
Mesmo considerado raro, o câncer de testículo é preocupante porque a
maior incidência ocorre em homens em idades entre 15 e 50 anos. Nessa
fase, existe chance de ser confundido, ou até mesmo mascarado, por um
processo inflamatório ou infeccioso envolvendo o testículo, chamado
orquiepididimites – que geralmente é transmitida sexualmente.
O doutor Franz Campos ressalta a importância de ser rápido em buscar
uma avaliação médica, caso o homem perceba alguma diferença. “O câncer
de testículo tem uma peculiaridade, pois ele vem das células
germinativas, que tem poder de duplicação muito rápida. Então é um
crescimento acelerado, principalmente da lesão local. Por isso a
necessidade de ir imediatamente a um especialista . A detecção precoce e
o tratamento rápido podem evitar a perda do testículo ”.
Tratamento
Em caso positivo para câncer, o testículo é extraído, mas a função
sexual ou reprodutiva do paciente não é afetada, desde que o outro
testículo esteja saudável. O tratamento posterior poderá ser cirúrgico,
radioterápico, quimioterápico ou através de controle clínico. A
complementação depende de investigação, que avaliará a presença ou a
possibilidade de disseminação da doença para outros órgãos.
Autoexame
Para quem ficou em dúvida, deixamos aqui algumas dicas de como
realizar o autoexame nos testículos, que deve ser feito todo mês, logo
depois de um banho quente - isso porque o calor relaxa o escroto e
facilita a observação de quaisquer anormalidades de tamanho,
sensibilidade ou densidade.
O que procurar?
• Alteração do tamanho dos testículos;
• sensação de peso no escroto;
• dor imprecisa na parte inferior do abdômen ou na virilha;
• derrame escrotal, caracterizado por líquido no escroto;
• dor ou desconforto no testículo ou escroto.
Como fazer?
• De pé, em frente ao espelho, verifique a existência de alterações em alto relevo na pele do escroto;
• examine cada testículo com as duas mãos;
• posicione o testículo entre os dedos indicador, médio e o polegar;
• revolva o testículo entre os dedos - você não deve sentir dor ao realizar o exame;
• não se assuste se um dos testículos parecer ligeiramente maior que o outro, isto é normal;
• ache o epidídimo - canal localizado atrás do testículo que coleta e carrega o esperma;
• se você se familiarizar com essa estrutura, não confundirá o epidídimo com uma massa suspeita;
• os tumores malignos são localizados com mais frequência
lateralmente aos testículos, mas também podem ser encontrados na porção
ventral (parte de baixo dos testículos);
Fonte Blog da Saúde Ministério da Saúde / Reprodução BLOG DA SMSAUDEJC/RN
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